terça-feira, 17 de abril de 2012

Amizades virtuais


Uma menina e um menino, uma amizade virtual, cheia de brincadeiras, segredos, risadas, mas também repleta de perigos: uma amizade “internauta”.
         A menina, adolescente, bonita, divertida, sonhadora. Ele? Aparentemente um menino bonito, jovem, cheio de sonhos e segredos. A amizade deles começa em uma solicitação de amizade no “MSN” dela. E então, dia após dia, conversas rolando, e informações dadas por ela, sem compromisso. Assim prosseguiu essa amizade. Ela indo e voltando do colégio, ele em um restaurante da esquina, em seu notebook, sempre esperando ela passar.
Quarta-feira, 18 horas, ela voltava do vôlei, sozinha. Pesquisas sobre o endereço do Colégio e ele sabia como encontrá-la. Já sabia que ficava sozinha até às 19 horas, quando os pais chegavam do trabalho. E assim, uma quarta-feira, no vôlei, ela olha para a arquibancada e vê um cara olhando-a fixamente. Sim, era ela, camisa 07. Esperou até o final do jogo, enquanto ela falava com o professor, arrumava as coisas, e volta para casa, como sempre andando sozinha.
E aquela sensação de estar sendo seguida. Olhou para trás e se deparou com o mesmo cara da arquibancada. Começou a andar mais rápido até chegar em casa.
         Como tinha pais superprotetores, decidiu não falar nada sobre o rapaz misterioso. Até que, na outra semana, o mesmo cara, no mesmo lugar, olhando pra ela e seguindo-a até sua casa. No dia seguinte, em seu quarto, estudando, seus pais a chamam. Chegando na sala, ela os vê sentados com o cara que a perseguiu. Eles disseram que ele era um policial e que a partir das informações dadas, conseguiu facilmente encontrá-la, mas que poderia ter sido outra pessoa com outras intenções e explicou os perigos de uma amizade virtual.

Conto de Nathália Ventin.
Aluna do 1º ano (H) do Ensino Médio – Sesi Piatã

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