quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Carta aberta aos candidatos à prefeitura de Salvador

Prezados candidatos,

A situação da capital baiana no atual momento está deplorável, em termos sociais. A educação caminha de mal a pior – com constantes greves e rendimento acadêmico estudantil abaixo do esperado -, a segurança é um direito que a população nem sabe se existe e a saúde pública está em uma situação de calamidade.
As promessas dos senhores são diversas e todas dizem respeito às mudanças desse quadro. Entretanto, desconfiamos que os candidatos só queiram, na realidade, os votos e nada mais. Prova disso, é o alto investimento financeiro dos partidos em informes publicitários para angariar votos e obter mais representantes partidários na Câmara.
De acordo com a Constituição Federal, nosso país é tido como um território democrático onde todos são iguais perante a lei. Contudo, a realidade social é um contraste do ideal histórico-social nacionalista, em especial, na capital baiana, Salvador. Andando pelas ruas, podem-se observar as diversas propagandas dos senhores; nos debates televisivos, promessas de mudanças e revoluções radicais na vida cotidiana dos soteropolitanos.
 Acreditamos que, na verdade, quem manda nesse circo que os senhores chamam de política, é a elite. É o ciclo da politicagem – promessas sem ações, se repetindo ao longo do tempo.
Com isso, sugere-se aos candidatos à prefeitura de Salvador deste ano que reflitam e priorizem ações de caráter social. Depois de eleitos – ao invés de somente investirem em propagandas com valores absurdos com o intuito exclusivo de obter votos nas próximas eleições – fujam do círculo vicioso da politicagem.

Obs.: Os autores são estudantes do IFBA, campus Salvador. Turma 2822 (Eletrotécnica).
Filipe
Andressa Santana

Verônica

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